segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Uso das novas mídias – Experiência nos EUA e na Europa

O jornalismo passa por um período de grandes transformações. Palavras como interatividade e pluralidade tem cada vez mais espaço na mídia. Nem sempre isso ocorre, mas os meios tradicionais afirmam buscar tais objetivos, visando compatibilizar seu conteúdo com as demandas exigidas pelo novo público, antenado nas redes sociais.

Mas afinal, qual a relevância e o papel das novas mídias e de seus novos protagonistas na atual configuração da comunicação? Está foi uma das questões mais debatidas e presentes durante o Encontro Mundial de Blogueiros.

“Não se pode mais fazer jornalismo sem seus novos atores”. Esta afirmação foi feita por Ignácio Ramonet, fundador do jornal francês Le Monde Diplomatic, durante sua apresentação no evento. Ele também considera que os meios tradicionais perderam o monopólio da informação e que passam por uma séria crise de identidade. Comparou a revolução tecnológica com o advento da imprensa no século XV, alem de dizer que as redes sociais criaram uma capacidade de organização capaz de desafiar o sistema.

Claro que nem todos os estudiosos da área possuem uma visão tão otimista. Pascual Serrano, jornalista e fundador do site rebelión (Espanha), diz que as redes sociais possuem aspectos positivos e negativos. Coloca que mesmo as redes sociais possuem influências de grupos econômicos, sem contar que muitas de suas abordagens são feitas de modo superficial, sem revelar um real conhecimento do assunto. “As redes sociais conseguem realizar mobilizações mas, na maioria das vezes, possuem pouco conteúdo, sem profundidade”, pondera.

Andrés Conteris, fundador do site Democracy Now em Espanhol, é um entusiasta das novas mobilizações organizadas pelas redes. Diz que um dos pontos de principal inovação nos novos movimentos é a de que não há uma hierarquia. Trabalha-se com o conceito de que são organizações horizontais, ou seja, todos estão no mesmo nível. Extinguindo, assim, a velha concepção de uma liderança, de organizações verticais. Para o jornalismo, fala que a transparência e a independência de interesses financeiros são a base para sua prática correta.

Estes pensamentos foram apenas alguns dos tantos que surgiram durante o evento. No caso, eles refletem mais para o panorama da comunicação nos EUA e na Europa. Porém, fazem-se presentes também na realidade brasileira. Esta será discutida em outro tópico, logo mais.

Por Guilherme Vanzela

Entrevista com Leandro Fortes

“O meio impresso vai acabar, já está acabando”. Está é uma das afirmações do jornalista investigativo da revista Carta Capital e blogueiro Leandro Fortes. O autor de alguns livros, entre eles “Jornalismo investigativo” e “Cayman: o dossiê do medo”, concedeu entrevista para o blog do CACOM no Encontro Mundial dos Blogueiros e, em breve, estará em Londrina realizando uma palestra organizada pelo CA.

Qual sua expectativa do evento?

Minha expectativa deste evento era de conciliar agendas entre as demandas dos blogueiros do Brasil com as dos outros países. Nisso acho que chegamos num consenso rápido, porque parece que as necessidades, os problemas, as angústias e os objetivos de todos são os mesmos. Neste aspecto acho que a expectativa foi amplamente cumprida no encontro.

Você considera valida esta troca de experiência entre blogueiros do mundo todo?

Não só é valida como é fundamental, para compreendermos este fenômeno globalmente. Temos que sair um pouco de nossa tribo, de nossa aldeia, para poder entender como funciona este mesmo fenômeno brasileiro em outros lugares. Descobrimos, por exemplo, que o mundo está cada vez mais globalizado inclusive nestas questões de internet, com todos sofrendo os mesmos problemas e buscando as mesmas soluções.

Em relação às novas redes, você acha que elas vão influenciar o jornalismo de que maneira?

Elas já influenciaram. O jornalismo já não é o mesmo com a internet, sobretudo por conta das redes sociais. Nós jornalistas perdemos a intermediação exclusiva com a notícia. Antes só nós tínhamos a capacidade, a técnica e a possibilidade de passar a informação para alguém. E agora não.

Você possui um blog e trabalha também para o meio impresso, como faz o gancho entre eles?

Na verdade o meio impresso vai acabar, já está acabando. Em pouco tempo, vocês, que são a geração mais nova, vão lembrar de jornal e revista como eu lembro hoje de radiola, da vitrola. Jornal é uma coisa antiga, velha, da revolução industrial. Nós já estamos na revolução digital há bastante tempo. Essa sobrevivência do papel, das revistas, dos jornais é uma questão empresarial que não pode acabar de uma hora para outra. Mas eu me sinto hoje muito mais um jornalista digital do que do impresso. Inclusive a revista Carta Capital repercute muito mais no meio digital do que no impresso.

Por que há ainda certo temor dos jornais do meio impresso em se readequar com a nova realidade?

Porque os jornais são velhos e a cabeça deles também. A tendência destas empresas, destes negócios é temer a mudança, se apavorar com a mudança, porque ela significa o fim deles. Quem não se adaptar vai morrer. Aliás, é a premissa de toda evolução em qualquer aspecto.

Mudando um pouco de assunto, vamos falar sobre jornalismo investigativo, como é a prática dele, como se chegar às informações necessárias?

O jornalismo investigativo é a sistematização de várias práticas dentro do jornalismo. É uma coisa que se aprende um pouco na faculdade, mas aprende muito na vida, com a experiência. Investigar jornalisticamente é você apurar cada passo daquilo que você precisa fazer. Isto demanda tempo e paciência, sem contar com experiência e fontes que possam nutrir as informações. Não tem muito mistério, é muito mais suor e prática do que tudo.

A periodicidade do jornalismo acaba atrapalhando investigações?

Para fazer investigações jornalísticas precisa de tempo e dinheiro. Por isso se faz cada vez menos investigações jornalísticas na imprensa brasileira. O jornalista precisa sair de sua rotina. Às vezes é preciso ficar dois, três meses investigando uma única coisa, sem perder o foco dela. Também é preciso viajar, comprar equipamentos. Enfim é caro e demanda tempo, Daí se tem cada vez menos gente realizando jornalismo investigativo na imprensa brasileira.

Por Guilherme Vanzela

Mídias sociais são instrumentos essenciais para fortalecer a democracia

23 países e 17 estados brasileiros estiveram presentes no 1º Encontro Mundial de Blogueiros, realizado em Foz do Iguaçu de 27 a 29 de outubro, e a troca de experiência entre eles resultou em uma Carta que evidencia pontos importantes para fortalecer a democracia.

Resumidamente, os consensos do encontro foram a luta contra qualquer tipo de censura ou perseguição política, a luta por novos marcos regulatórios da comunicação e o acesso universal à banda larga de qualidade.

Abaixo algumas fotos dos painéis do evento:

Debate "O Papel das Novas Mídias" com Kristinn Hrafnsson, porta-voz do WikiLeaks;
Ignácio Ramonet, criador do Le Monde Diplomatique
e autor do livro "A explosão do Jornalismo";
as dirigentes de mesa Natalia Vianna (Agência Pública) e Tatiane Pires (blogueira do RS);
e Luis Nassif, jornalista e blogueiro


Painel "Experiências Europa e EUA"
com Andrés Conteris, fundador do Democracy Now
em espanhol (EUA);
Pascual Serrano, blogueiro e fundador do sítio Rebelión (Espanha);
e os dirigentes de mesa Renata Mielli, da Barão de Itararé,
e Altino Machado, blogueiro do Acre


Em breve continuaremos com outras postagens sobre o evento.

Vanessa Freixo

sábado, 29 de outubro de 2011

UEL no Encontro Mundial de Blogueiros

Começou nesta quinta-feira, dia 27 de outubro o "Primeiro Encontro Mundial de Blogueiros", sediado em Foz do Iguaçu. O evento, organizado pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé e pela alterCOM, visa discutir aspectos relevantes no campo das mídias digitais, com palestras e debates de blogueiros de diversos locais do mundo.

A UEL, depois de mais de 7 horas de viagem, chegou em Foz do Iguaçu para participar do evento. A delegação que conta com 11 pessoas trará, assim que possível, informações e imagens do evento, contando o que tem sido discutido, bem como entrevistas, análises e perspectivas de especialistas na área.

Uma cobertura completa do evento, por problemas de infraestrutura e logística (como falta de computadores e esquecimento de cabo da máquina), sairá entre domingo e segunda-feira. Aguardem, porque o conteúdo valerá a pena.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Bastidores da abertura da III Semana de Comunicação da UEL

Jú contabilizando...

Quem sabe fazer café?

Oi?

Preocupadas

Calouros em pose engraçada

Coffee break

Socializando com a galera

Erick e May Mortari

Galera de jornal

Galera de jornal

mais um vez, galera de jornal...

enfim, RPs!!!




Palestra de Comunicação Interna com Paula de Melo

A visão de uma profissional que trabalha atuando diretamente na comunicação em uma empresa Nacional como a EMBRAPA, com certeza abre os olhos de qualquer relações públicas.
Em sua palestra, Paula de Melo contou sobre as atividades da profissão, relatando as mais diversas técnicas aplicadas por um relações públicas.

Por Lais Yuri Choyama


Galera do CACOM com Sérgio Lírio na Abertura da III Semana de Comunicação-UEL

domingo, 23 de outubro de 2011

Comunicação Esportiva - Sidney Garambone | Fotos

Palestra do dia 19 de Outubro pela III Semana de Comunicação da UEL. 
Com o Editor-Chefe do esporte espetacular, Sidney Garambone.



Comunicação Esportiva - Sidney Garambone | Fotos


Fotos: Allyson Pallisser

Blogs do Além - Vitor Knijnik | Fotos

Palestra do dia 19 de Outubro pela III Semana de Comunicação da UEL. 
Com o Publicitário e criador do Blogs do Além, Vitor Knijinik.






Blogs do Além - Vitor Knijnik | Fotos


Fotos: Allyson Pallisser

Coberturas Alternativas - Hamilton Octávio de Souza | Fotos


Coberturas Alternativas - Hamilton Octávio de Souza


Palestra do dia 20 de Outubro pela III Semana de Comunicação da UEL. 
Com o jornalista e editor da Revista Caros Amigos e articulista do jornal Brasil de Fato, Hamilton Octávio de Souza.


Fotos: Allysson Pallisser. 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Oficina de Jogos Interativos- CIA Teatro de Garagem


Me sinto quebrada!Meus músculos da perna estão doendo a tal ponto de eu não conseguir descer escadas, e meu andar está tipo "robozinho". Mas sinto que toda essa dor muscular é um grito de alegria do meu corpo: "Enfim você se mexeu!!". Nossa, e como me mexi!!
A oficina de jogos interativos foi realizada pela Companhia Teatro de Garagem, que por meio de dinâmicas e jogos, conciliaram diversão, concentração, expressão, espontaneidade e improvisos.
Ao final da oficina, a Cia de teatro nos contou que a partir do ano que vêm eles abrirão vagas de cursos de iniciação teatral com duração de um ano. Fica a dica pra galera que está afim de começar um contato com o universo da dramaturgia nos palcos da vida.


Por Lais Yuri Choyama

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Palestra com Hamilton Octávio de Souza - Coberturas alternativas

Daqui a pouco, às 19h30, na Acil (Rua Minas Gerais, 297 ▪ 1º Andar):

Palestra com HAMILTON OCTÁVIO de SOUZA: coberturas alternativas.

Hamilton Octavio de Souza é jornalista profissional desde 1972. Trabalhou na reportagem geral e na reportagem política de O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Editora Abril e na imprensa alternativa, sindical e popular. Em 1974 participou da cobertura jornalística da Revolução dos Cravos, em Portugal. Foi diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo de 1975 a 1978 e um dos criadores do jornal Unidade. Em 1981, recebeu o Prêmio Wladmir Herzog de Direitos Humanos por reportagem sobre a repressão política no Cone Sul, publicada no jornal Movimento. Foi diretor de Comunicação da Unifeob, de 2001 a 2004. Foi editor da Revista Sem Terra, do MST, de 2001 a 2006. É articulista dos jornais Brasil de Fato, Cantereira, A Palavra Latina, PUCViva e Tribuna (VGS) e da revista Caros Amigos. É professor da PUC-SP desde 1982. Leciona também nos cursos de especialização em Jornalismo
Político e Jornalismo Social da PUC-SP - Cogeae. Formado em Jornalismo pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), tem curso de especialização na Universidade de Navarra, Espanha. Tem atuado por meio de artigos, debates e cursos nas áreas de jornalismo alternativo e popular, ética profissional, crítica da mídia e democratização dos meios de comunicação.


Fonte: Departamento de Jornalismo da PUC-SP, Article 19. http://artigo19.org/

Expressionismo Alemão | Fotos

Expressionismo Alemão

Fotos da oficina de Expressionismo Alemão, com Luciano S. Pascoal - Por Ananda Ribeiro

Quando eu não seria mais a mesma

Gabriela Pereira

“Um dia sem futebol é um dia perdido.”

(Ernst Happel, ex-zagueiro e eleito técnico do século da Áustria)

Talvez eu esteja enganada ao pensar que esse texto que segue pode ser chamado de “bastidores da III Semana de Comunicação”, mas me arrisco em dizer que esse bastidor é bastidor só por seu meu e por ter sido guardado por alguns anos. Se acomode na cadeira e me acompanhe.

Eu estava na sexta série, acho que estava perto de completar 12 anos e sustentava orgulhosa meus primeiros óculos. O ano era 2002 e até o mês de maio, não tinha nada de especial para a grande maioria dos pré-adolescentes como eu. Mas até que em junho, eu comecei a acordar pela madrugada para ver um certo campeonato, no qual uma certa seleção de jogadores chegou desacreditada e levou o quinto título para casa. Invicta. Foi a primeira vez em minha vida que eu chorei por ver um capitão levantar e beijar uma taça agradecendo em pensamento seu grande amor, por me sentir parte de uma legião de torcedores que, como eu, viveu por um mês no fuso horário da Coréia e do Japão e, por saber que naquele dia, a Gabriela não seria a mesma sem o futebol.

Sim, meus caros, eu estou falando da campanha do penta da seleção brasileira. Por quê? Dia desses me peguei tentando resgatar quando decidi que o jornalismo era o eu queria para mim. Lembrei. Não foi nenhuma grande reportagem, nenhum grande marco em minha pré-adolêscencia. No alto dos meus 12 anos eu escolhi pela profissão mais apaixonante quando, na segunda-feira pós-penta, eu vi na minha sala de aula apenas uma pessoa com a camisa da seleção e, esbravejando, ouvi ao longe: "Essa menina deveria ser jornalista de esporte. Tem bons argumentos." Quem disse isso? Uma menina de 12 anos que reconheceu em mim o que eu reconheço agora.

Eu aprendi hoje lição que vale para a vida. "Critique, mas tenha bons argumentos."

Nessa quarta-feira, com jogos decisivos no Brasileirão e meu São Paulo tentando agradar a massa tricolor na Copa Sul-Americana, fui ver a única palestra que me chamou a atenção na III Semana de Comunicação. (Vale lembrar que é a quarta semana que presencio, mas nunca antes na história da minha graduação tive um TCC para entregar semana que vem. Esclarecido, né?)

Ao fim da palestra só conseguia pensar em como passaria para cada leitor o rio de emoções que inundava minha mente, enquanto um carioca articulado, mas muito do engraçado, contava porque o apelido dos jogadores do Bangu era "Mulatinhos Rosados".

Aí eu resolvi que deveria contar que hoje eu saí de casa para ver um editor do Esporte Espetacular, mas voltei conhecendo o Sidney Garambone, formando em RP, jornalista e que sabe, por conhecimento não por "decoramento", todos os campeões de todas as Copas do Mundo. Hoje, o tal do Garamba, me fez lembrar de verdade porque eu escolhi isso para minha vida.

E aí você deve estar se perguntando: "Por que, Gabriela?"

Porque, meus caros, de vez em quando alguém precisa nos lembrar de onde a gente veio e para onde a gente vai. De vez em quando você precisa lembrar do "quando a sua vida nunca mais será a mesma".

Esse bastidor é diferente por ser de apenas um dos tantos que estavam bem acomodados nas cadeiras do auditório da Acil. Esse bastidor é uma história que eu nunca dividi com ninguém, mas que hoje já não faz mais sentido guardar a sete chaves.

Salve Garambone, salve meus 12 anos.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O “médium” Vitor Knijnik e seus Blogs do Além

Segundo Mao Tsé-Tung (o próprio!), “Blogs do Além” é leitura obrigatória. E onde mais o leitor poderia encontrar as mais íntimas reflexões de gênios como Confúcio, Freud, Simone de Beauvoir, Sartre, Shakespeare e muitos outros? Mais impossível ainda seria encontrar essas personalidades analisando os acontecimentos dos nossos dias!

Pois foi esta a idéia de Vitor Knijnik. Em palestra realizada, hoje, na III Semana de Comunicação da UEL, o blogueiro conversou com cerca de 40 alunos sobre o que o inspirou para o blog e como são seus métodos de criação.

Nos tempos em que nossos ídolos têm twitter, facebook e vivem espalhando suas opiniões pela mídia, nada mais justo do que dar “voz” aos ídolos do passado. Na realidade Knijnik que é, além de blogueiro, publicitário e colunista da Carta Capital, afirma que na era da internet há certo investimento contra os mitos. Os artistas são, hoje, mais reverenciados do que líderes religiosos. No entanto, ao entrarmos em contato com eles por meio das redes sociais, percebemos o quanto são “normais” e, muitas vezes, vazios de conteúdo intelectual. Trocamos então de ídolos para algum outro que está mais na “moda”.

O blog nasceu de uma reunião entre Knijnik e Manuela Carta. Na ocasião, o publicitário estava a serviço da revista Carta Capital e comentou sobre a necessidade de um respiro de humor dentro da revista que é conhecida pela densidade de seu conteúdo. Manuela passou para Knijnik a missão de criar este espaço de humor.

Hoje o blog conta com mais de 150 personalidades que por meio do “médium”, discorrem sobre os mais diversos assuntos (de Beauvoir falando sobre o Sex and The City 2 à Balzak discutindo sobre as novas “balzaquianas” e a morte precoce de Amy Winehouse).

Toda esta criatividade rendeu o prêmio do júri do “The Bobs – The Best of Blog”, uma espécie de Oscar da blogosfera e a edição do livro que reúne 99 blogs, “mais um prefácio verdadeiro do Mino Carta, mais um prefácio falso do Chico Xavier, mais uma orelha do Van Gogh e mais um autógrafo psicografado de algumas dessas personalidades para quem assisti minhas palestras”, finaliza o, acima de tudo, talentoso publicitário ao fazer um “jabá” sobre o livro.

Blogs do Além: www.blogsdoalem.com.br

Texto: Rafaela Martins

Sobre existir

Eu. Sim, eu! EU!
É assim mesmo que se começa um texto. Jornalístico? Sim, senhoras e senhores.
Quem sou eu, você ou nós pra acharmos, na nossa vã filosofia, que podemos reproduzir fielmente a realidade?

Na oficina de Jornalismo Narrativo, faz-se uma luz sobre o óbvio perpetrado: o Jornalismo Alienado. Este, nada mais é do que estranhar-se do próprio texto. É, camarada, quando se produz algo que não diz respeito à sua singular humanidade, pode anotar ai: não-é-seu!

Fugindo às normas da forma, podemos aí desmistificar a noção de verdade absoluta de um pretensioso objetivismo. Eureca! Eis que a história se faz e se constrói com lutas e transgressões. Repetir as normas é anular-se. Transgridam, homens e mulheres, existam!

Pois bem, findo o paradigma, nosso oficineiro da tarde, Sílvio Demétrio, diz-nos para sairmos e mergulharmos n'algum canto da UEL e por ali ficar alguns minutos, anotando impressões.

Dentre tantas referências, pois é disso que vivem os animais (inclua na conta os homo sapiens), pus-me então a realizar tal tarefa. No bloco de Artes Cênicas, no andar que pode ser chamado de mezanino, resolvi a questão de local. As impressões, eu tomo aqui as minhas mais sinceras e jornalísticas desculpas de despejar neste blog.
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Num lance de escada. Logo acima dos teatros (teatros sinceros!).
- Hey! - Acusa o bem-te-vi. Logo ao lado, enfurnado dentro de alguma árvore.
- Tum tum tss! - Eis que alerta uma bateria. É um jazz vespertino. É um prédio de música.
- Bom? Bom. - Iniciam e logo cessam um colóquio aqui, embaixo do meu nariz.
Estou num prédio mas olho é pros outros.
Um cara deitado lendo um livro. Migué. Ninguém lê deitado. Lê?
Eu escrevo de pé.
Vou logo descendo porque já está queimando um sol universitário da esquerda pra direita.
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"Não se tem arte revolucionária sem forma revolucionária". Maiakovski

Yuri Martinez.

Relatos do Pasquim, a história de um heroico jornal

O segundo dia da III Semana de Comunicação não foi diferente, com muito bom humor e inteligência a Professora Doutora Marcia Neme Buzalafe promoveu a oficina: RELATOS DO PASQUIM, que contou a criação e lutas pessoais de um heróico jornal, O PASQUIM. Marcia também falou muito a respeito da diferença para os demais jornais da imprensa alternativa no período. O jornal foi objeto de estudo para o doutorado da professora Marcia. Confira as fotos:






Jornalismo tem graça – um post que até parece patrocinado, mas não é


Depois da jornada de trabalho que não é, para fins burocráticos, um trabalho de verdade, parti direto pra UEL. Uma da tarde. Almocei um pacote de bolachas de água-e-sal Piraquê (que não está patrocinando essa postagem, esteja claro) com um patê Soya de atum e azeitona rico em ômega 3 que estava fora da geladeira desde ontem. Estou viva, por enquanto.

Arranjamos a logística das salas para o segundo dia de oficinas (por logística entenda folhas de sulfite com orientações à caneta Bic) e fui assistir à oficina ministrada pela professora Dr. Márcia Buzalaf: “Relatos do Pasquim”.
Falar do Pasquim, entendi, é falar da história do Brasil. Da ditadura. Dos brasileiros.
Da história do Brasil porque um jornal tem, também, essa função - A Márcia contou que, apesar de zombarem volta e meia dos jornalistas, os historiadores acabam por ter as publicações jornalísticas como base importante,
se não principal, para as pesquisas históricas. O que deve significar algo...
Da ditadura porque o Pasquim, petulante, é inaugurado 6 meses depois do AI5. Zomba do regime, dos costumes. E, mais que isso, observar sua trajetória é observar a intensidade do regime e as características da censura, principalmente. O jornal muda enquanto o país muda.
E dos brasileiros – isso é opinião – porque o jornal tem um espírito assim. Primeiro pelo bom humor e pela graça, depois pelo espírito de ajuda, generosidade, troca. Quando o “primeiro escalão” do jornal foi preso, várias pessoas (incluindo Chico Buarque, Glauber Rocha, e outros nomes desse peso) ocuparam a redação, se prontificaram a fazer o Jornal e diziam – sem dizer, sob a ditadura – que as coisas iriam continuar “apesar de tudo” e que era por isso que “estavam ali, ó”.
O Pasquim trazia em todas (ou quase todas) as edições o que a Márcia chamou de ‘frase editorial’. Quase sempre começava com “Pasquim – um jornal que” (que inspirou o título dessa postagem, mas não julguem minha criatividade, obrigada).
A frase não era regra. A regra era o whisky, que bebiam muito, fotografavam muito e ofereciam pros censores. Sãos, os censores já permitiam que muita coisa passasse (ou escapasse), imagine bêbados...
Aprendi que o Pasquim tinha uma “afeição” por belas moças na primeira página – especialmente pela Leila Diniz. Aprendi que o Pasquim tinha um mascote - um rato em que alguém pisou num bar e tentou salvar num hospital comum... Que o Pasquim era um jornal de bom humor. E que o jornalismo pode ter graça, sim, pode chegar às pessoas, sendo feito por pessoas que não estão escondidas sob o lead, mas que existem de verdade. E aparecem. Mesmo em condições adversas.
Não é que eu esteja pretendendo contar uma novidade a vocês, por favor. Até porque de novidade isso não tem nem a cara. O que quero dizer é que a palestra foi bem humorada, íntima, uma delícia. E, discutindo um momento tenso na história do país, conseguimos até uma familiaridade com um período que nenhum de nós, presentes na sala, vivemos, mas ao qual certamente fomos “transportados” durante as 3 horas de atividade.
Os depoimentos e documentários que a Márcia trouxe vão ser disponibilizados aqui, logo mais. Pra quem não assistiu à palestra eu torço muito pra que o tema seja abordado novamente em algum momento. As pessoas merecem. E pra quem tá desde o primeiro parágrafo com a sobrancelha enrugada, eu respondo que é verdade, eu detesto atum. Mas isso não tem graça.

Evandro Teixeira - "50 anos de Fotojornalismo"















No segundo dia da 3ª Semana de Comunicação da UEL, o fotojornalista Evandro Teixeira falou sobre seus 47 anos de experiência no Jornal do Brasil. Com simplicidade e bom humor, Evandro apresentou imagens incríveis, carregadas de história, sentimento e simbolismo.
Histórias não faltaram! Evandro contou sobre a cobertura da Passeata dos 100 mil, manifestação de protesto contra a ditadura militar organizada pelo movimento estudantil que contou com a participação de intelectuais e artistas como Chico Buarque e Caetano Veloso.
Segundo Evandro, o fato mais emocionante de sua carreira é ter sido o único fotógrafo que registrou o velório do poeta Pablo Neruda. E olha que os fatos e fotos não são poucos! Dentre os registros apresentados, constavam ex-presidentes, rainha, papa, artistas... e do outro lado do abismo da realidade social, o povo. Estudantes reprimidos, idosos nordestinos, um casal carregando o caixão do filho. Talvez por isso Evandro seja um dos maiores fotojornalistas brasileiros: por não deixar passar o instante revelador, por representar o povo, por fotografar multidões enxergando cada brasileiro.


























Jogos Interativos - Cia. Teatro de Garagem | Fotos

Oficina de Jogos Interativos - Cia. Teatro de Garagem


Fotos do primeiro dia da oficina de Jogos Interativos, realizado por Danilo Lagoeiro da Cia. Teatro de Garagem.
Por Lais Yuri Choyama.

Vitor Knijnik - Autor de Blogs do Além | Fotos

Vitor Knijnik - Autor de Blogs do Além


Fotos da palestra de Vitor Knijnik, autor de Blogs do Além. http://www.blogsdoalem.com.br/pt/
Por Yuri Martinez.

Palestra "Comunicação Esportiva" - Sidney Garambone

Sidney Garambone visita Londrina para a divulgação do livro, "Os 11 maiores volantes do futebol brasileiro". O editor chefe do Esporte Espetacular fará uma palestra sobre comunicação esportiva na III Semana de comunicação da Universidade Estadual de Londrina.

No livro cada craque recebe um capítulo inteiro, com fotos, entrevistas e as trajetórias dos escolhidos. Garambone convocou nomes como Piazza, Andrade, Zito, Toninho Cerezo, Dunga, Falcão, Dino Sani, Danilo Alvim, Clodoaldo e Dudu. Até aqui são dez volantes. Isso pois o décimo primeiro é uma homenagem ao perfil específico do volante brucutu.

Além de editor chefe do Esporte Espetacular passou por publicações importantes do jornalismo brasileiro como Jornal do Brasil, Tribuna da Imprensa, Isto É.

Local: Associação Comercial e Inustrial de Londrina - ACIL (Rua Minas Gerais, 237 - Edifício Palácio do Comércio)

Horário: 19h30 - 19/10

Texto: Henrique César, Paulo Castanho, Lucas Nabesima, Vanessa Germanovix, Leonardo Caruso.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

III Semana de Comunicação - Abertura

Para quem não resistiu a segunda-feira ou não estava em Londrina para a abertura da III Semana de Comunicação a Cobertura Colaborativa do Cacom te dá uma mão. No áudio a seguir, você confere trechos da palestra de abertura no auditório da ACIL, com o editor-chefe da revista semanal Carta Capital, Sérgio Lírio.


Áudio: Erick Lopes de Almeida / Edição: Gabriela Pereira

III Semana de Comunicação - Salas

Galera, para evitar maiores transtornos informamos a seguir as salas onde as palestras e oficinas serão realizadas durante o restante da semana:

QUARTA:
Vitor Knijnik - "Blogs do Além" = Sala de Eventos do CECA - 638

Observatório da mídia = Sala 631

Jornalismo Narrativo - Sílvio Demétrio = Lig 4 (Jornalismo)

Jogos Interativos - Cia. Teatro de Garagem 2/2 = 904 -CEFE (ginásio)

Sidney Garambone - ACIL

QUINTA:

Paula de Mello = 695
Kirsche e Silveira = Sala de Eventos CECA- 683

Pascoal - Expressionismo Alemão = 631
Gelson Negrão = 630 (Depto RP)

Texto Jornalístico - José Ganchão 2/2 = lig 4

Hamilton Octávio = ACIL

SEXTA:

Palestras da manhã = A confirmar

Perfil no Rádio - Patrícia Zanin 3/3 = Lab. de rádio


Palestra "Blogs do Além" - Vitor Knijinik

O publicitário Vitor Knijnikc participa da III Semana de Comunicação da UEL. O colunista da Carta Capital e autor do blog “Blogs do Além” irá ministrar palestra na próxima quarta-feira, às 9 horas, na UEL.


Knijnikc irá tratar das suas crônicas bem humoradas, que são “psicografadas” a partir de mensagens enviadas por personalidades que já se foram desta vida. Franz Kafka, Mao Tsé-Tung, Michael Jackson, Friedrich Engels, Ovelha Dolly, Walt Disney, Vasco da Gama e Carmen Miranda estão entre os mais de 150 personagens que inspiram o autor.


As crônicas são publicadas semanalmente no blog “Blogs do Além” (www.blogsdoalem.com.br). O blog nasceu como uma coluna da revista Carta Capital, na qual o autor continua assinando. O página virtual foi premiada ano passado, no concurso mundial The Bobs – The Best of Blogs, considerado por blogueiros o Oscar da Internet. Em disputa com 11 concorrentes de diversos países, o blog venceu na categoria Blogwurst, que premia o site com a temática mais divertida e incomum da Internet.


Em uma seleção das melhores publicações, o publicitário reuniu 99 crônicas que deram origem ao livro Blogs do Além, lançado em agosto deste ano. O livro estará a venda durante o evento.


O publicitário Vitor Knijnik já foi fotógrafo de eventos, videomaker, roteirista, e professor secundarista. Foi fundador e sócio da Dez Propaganda. Atualmente, é vice-presidente de criação da Energy/Powered by YR, colunista da Carta Capital e blogueiro.


Local: sala 683 - CECA - UEL
Horário: 9h

Texto: Beatriz Pozzobon, Rafaela Martins, Isabella Sanches, Amanda Abranches, Guilherme Feijó

domingo, 16 de outubro de 2011

Inscrições III Semana de Comunicação

As inscrições para a III Semana de Comunicação estão encerradas!

Ainda estamos recebendo inscrições para as oficinas pelo valor de R$2,00 para inscritos e R$7,00 para não inscritos. Para os não inscritos, também é possível participar das palestras na ACIL pelo valor de R$7,00, mas somente se houver lugares disponíveis no auditório (lembrando que esse preço é pra ajudar no custo dos palestrantes de fora). A entrada nas palestras realizadas na UEL é livre.

III Semana de Comunicação

Amanhã começa a III Semana de Comunicação. Se você ainda não se inscreveu, reserve sua vaga deixando um comentário aqui no blog ou procurando algum representante do CACOM no facebook. Lembrando que as vagas são limitadas!
O custo da inscrição é de R$ 20,00 para assistir todas as palestras. As oficinas têm inscrições à parte, ao preço de R$2,00 cada. Agora, se você não pode participar de toda a Semana de Comunicação e se interessou por alguma palestra ou oficina em especial, a inscrição tem o custo de R$7,00 por palestra/oficina - neste caso, sem certificado (esse custo é para ajudar a pagar as despesas dos palestrantes que vieram de fora da cidade).
A novidade deste ano é que parte do evento será fora da UEL. Todas as palestras do período noturno serão realizadas na ACIL, ali no centro da cidade, perto do Teatro Ouro Verde. O auditório tem espaço para 140 pessoas, por isso pedimos aos interessados que cheguem com um pouco de antecedência para garantir o lugar. As demais palestras serão realizadas no CECA e, neste caso, a entrada para não inscritos é gratuita.

Associação Comercial e Industrial de Londrina - ACIL
Rua Minas Gerais, 297 - Edifício Palácio do Comércio

sábado, 8 de outubro de 2011

Cobertura Colaborativa

Pois é, galera, como todos sabem, entre os dias 17 e 21 de Outubro o Centro Acadêmico de Comunicação - CACOM realiza a III Semana de Comunicação da UEL. A novidade agora é a #CoberturaColaborativa

A cobertura colaborativa acontece quando pessoas de várias áreas do conhecimento (ou de área nenhuma) se unem para cobrir um evento colaborativamente e em tempo real. O resultado esperado é sempre a visão plural sobre um mesmo fato, o envolvimento pessoal e a quebra de stigmas, já que toda e qualquer pessoa pode publicar suas impressões.
Você curte a ideia de acompanhar a Semana de Comunicação e publicar suas impressões, em tempo real, no Blog e nas redes sociais do CACOM? Então se inscreva!

domingo, 2 de outubro de 2011

Oficinas da III Semana de Comunicação

Oficina de Perfil no Rádio - Patricia Zanin: 20 vagas
Patrícia Zanin é formada em Jornalismo pela UEL e trabalha desde 1994 na Rádio UEL FM. A oficina tem o objetivo de discutir o processo de produção de histórias de vida no rádio, como também incentivar a discussão de pautas e a gravação de entrevistas com pessoas que contribuam com sua história de vida. As entrevistas podem vir a ser veiculadas na UEL FM, na coluna "Audioretratos - histórias de vida no rádio".
No dia 17, será feita a escuta e um bate-papo sobre aúdios gravados com a jornalista Eliane Brum na Semana Literária do Sesc. No dia 18, será feita escuta e discussão sobre a coluna Audioretratos, além de discussão de pauta e sugestões de entrevistas. Os dias 19 e 20 serão reservados para a realização das entrevistas. No dia 21, será feita a escuta de entrevistas realizadas pelos alunos e e discussão sobre o processo de gravação da história de vida.
Dias: 17, 18 e 21 de outubro
Horário: 16h-18h
Local: Laboratório de Rádio - Departamento de Comunicação - CECA

Oficina de Texto - Ganchão: 15 vagas - ESGOTADA
José Adalberto Maschio é jornalista formado pela UEL, especialista em questões agrárias, e atuou na Folha de S. Paulo por mais de 20 anos, chegando ao cargo de repórter especial. A oficina irá trabalhar a teoria e a prática do texto jornalístico.
Dias: 17 e 20 de outubro
Horário: 14h-17h30

Oficina Cia. Teatro de Garagem
- Jogos Interativos: 15 vagas
A Cia. Teatro de Garagem irá ministrar uma oficina de Jogos Interativos com o objetivo de ensinar o domínio da expressão corporal, explorando essa linguagem com exercícios que provoquem os sentidos.
Dia: 18 e 19 de outubro
Horário: 14h-17h
Local: Sala 904 - CEFE (Dentro do Ginásio)

Oficina Silvio Demétrio - Jornalismo Narrativo: 15 vagas - ESGOTADA
Silvio Demétrio é jornalista formado pela UEL. A primeira parte da oficina será expositiva, com apresentação de trabalhos e textos sobre o tema, além da teoria do jornalismo narrativo. A segunda parte será de produção de textos, com acompanhamento do Silvio.
Dia: 19 de outubro
Horário: 14h-17h30

Oficina Luciano Pascoal - Expressionismo Alemão: 20 vagas
Luciano Pascoal é jornalista e mestre em Ciências Sociais pela UEL. O curso irá mostrar as principais carcterísticas de uma das mais influentes escolas cinematográficas. Através da análise estética é possível perceber a trajetória de grandes diretores e o impacto que suas obras causaram na Sétima Arte. A oficina também traz trechos dos filmes de diretores como Fritz Lang, Friedrich Murnau, Robert Wiene, Paul Leni, Paul Weneger, entre outros.
Dia: 20 de outubro
Horário: 14h-17h30

Relatos do Pasquim - Márcia Buzalaf: 20 vagas



Retratos da Grande Imprensa - Grupo Observatório da Mídia: 20 vagas
O grupo Observatório da Mídia foi criado em outubro de 2010, sob a supervisão de Ayoub Hanna Ayoub, estuda aspectos e comportamentos da Grande Imprensa, com destaque para os jornais "O Estado de São Paulo" e "Folha de São Paulo". É projeto de pesquisa aberto a todos os estudantes da UEL. A oficina oferecerá abordagens práticas para análise dos grandes meios de comunicação.
Dia: 19 de outubro
Horário: 14h-17h30

Jornalismo Regional - Gelson Negrão: 30 vagas
Gelson Negrão é coordenador de jornalismo da Rede Massa de Londrina e comentarista na Rádio CBN. Em sua oficina, Gelson irá relatar sua experiência com o jornalismo na região, contando histórias e dando dicas sobre a imprensa regional.
Dia: 20/10
Horário: 14h - 17h30

As inscrições para as oficinas da III Semana de Comunicação começam amanhã, 3/10. Os interessados podem se inscrever pelo preço de R$2,00 por oficina se estiver inscrito na Semana, ou de R$7,00 por oficina se não estiver inscrito no evento, até o dia 11/10 com Juliana Benetti (3º Jornalismo) no período da manhã e Andressa Gongora (2º Relações Públicas) no período da noite.